Tudo sobre o dízimo

Dízimo

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CONSIDERAÇÕES IMPORTANTÍSSIMA ANTES DESTE ESTUDO. 




Para aqueles que não têm medo da verdade
Antes de qualquer coisa, quero deixar claro que este é, pois, um estudo escrito por quem busca a VERDADE e não tem medo dela e se destina a quem igualmente busca a VERDADE e não tem medo dela. Se esse é o seu caso, continue lendo.

Como se trata da busca da verdade e se trata de um estudo, não é para ser lido às pressas, especialmente porque serão indicadas muitas referências bíblicas, as quais devem ser buscadas na Bíblia e examinadas.

Portanto tire um tempo para lê-lo, ou melhor, para estudá-lo, sem pressa e com muita atenção e boas intenções, fazendo uma avaliação criteriosa e minuciosa de todo conteúdo.
Se tiver interesse poderás lê-los duas ou mais vezes, o importante é ser criterioso e estar disposto a buscar a VERDADE.

Para compreendê-lo melhor e tirar maior proveito do estudo, repito você deverá estar com sua Bíblia à mão e ler cuidadosamente as referências bíblicas indicadas.
Não deixe de fazer ao fim de cada assunto, algumas anotações e comentários que desejar.
Tudo isso te enriquecerá em conhecimentos e conduzi-lo-á a VERDADE.

Com o propósito de levar você a examinar por si mesmo o contexto das referências bíblicas indicadas, na maioria dos casos não vou indicar os versículos, como se faz normalmente num estudo bíblico. Somente vou indicar o livro e o capítulo, e, eventualmente, transcrever um texto bíblico, para facilitar a compreensão. 

Não pretendo pôr a comida mastigada e digerida na sua goela o tempo todo, como fazem algumas aves com seus filhotes. Pois acredito que para um estudo tornar interessante, é necessário que seja investigativo e criterioso na busca da verdade. 

Estou certo de que esta Verdade só é revelada para aquele que buscam com paciência e vontade, não para os que têm intenção apenas de matar a curiosidade, esses são os apressadinhos que além de não entenderem nada do exposto, ainda terão argumentos tão fúteis que não perderei meu precioso tempo em refutá-los.

Por que tanto cuidado quando estamos realizando um estudo bíblico?  Eu vou explicar:
A indicação de um versículo isolado tem nos ensinados o seu tão grande perigo. (texto fora de contexto) Veja como funciona: O “sistema” ensina uma doutrina falsa e diz que o fundamento dela está no versículo tal, às vezes, só no final dele, ou, como se costuma dizer, na parte b, e você confere na hora, acha e se convence de que o que ele disse é verdadeiro. 

Ocorre que foi omitido o contexto e usou-se o pretexto e, muitas vezes sem perceber, você cai direitinho no “conto do vigário”. São erros comuns que acontece sempre que alguém busca fundamentos bíblicos para justificar seus interesses pessoais. CUIDADO, MANTENHA DISTÂNCIA!

ESSE É O PERIGO QUE TEMOS DE COMBATER EM TODO O DECORRER DESSE ESTUDO.

Por este motivo, espero estabelecer com você uma relação mútua em busca sincera pela verdade, isso precisa ser definido neste momento, já que, como cristãos, temos a responsabilidade de zelar pela Palavra de Deus e, não a minha, a sua ou a de outros, que invalidamos quando optamos para tão somente a VERDADE.

Embora esteja consciente da grande dificuldade em conseguir um relacionamento de entendimento neste nível, por ser esse um tema diferente daqueles onde todos ao iniciar a leitura concordam e apoiam resultando numa leitura interessante e conseqüentemente agradável e fácil à compreensão. 

Pois neste caso é diferente, lamentavelmente não agradarei a muitos, entre os quais, amigos queridos e igrejas importantes, “sistemas insubmergíveis”, mesmo porque todos já têm suas idéias pré-concebidas e muitas delas inalteráveis, crenças imutáveis devido aos diversos motivos que abordarei neste estudo preparado com simplicidade, mas, muita dedicação.

Quando lermos algo e temos uma idéia pré-concebida do assunto, fica fácil entender quando há um apoio geral, o que não é esse o nosso caso, por isso desde o início, haverá uma imensa barreira dificultando o entendimento, esta que você vencerá caso esteja tão somente em busca da verdade. 

Sendo assim, sugiro que faças uma oração sincera a Deus, antes de continuar. Peça-lhe que abra seu entendimento apagando todo pré-conceito equivocado e que o Espírito Santo venha estar conosco, permitindo-nos entender aquilo que é do Seu agrado.

Busco refletir aqui, argumentos e explicações que estão fundamentadas na Palavra de Deus, faça uma análise com a mente aberta considerando que com a ajuda do Espírito Santo será compreendida a essência daquilo que é verdadeiro na Sua Palavra, ficando tão somente ao seu critério as decisões que por razões óbvias, terás de tomar após encontrar esta VERDADE.

De modo simples e objetivo, como é a simplicidade de Cristo e numa linguagem objetiva, clara e sem sombras de variação iniciarei a exposição desse estudo, procurando prevalecer dentro do contexto da Bíblia Sagrada, um resultado, como já citei, de vários meses de estudo, pesquisa, entrevista e acima de tudo, muita perseverança.

Para início de conversa, sei que não é certo usar as expressões: eu acho, no meu ponto de vista, na minha opinião, eu penso assim, o meu ministério diz assim, a doutrina da minha igreja ensina assim, eu defendo a doutrina tal e a outra tal… enfim, se você crê em Deus e está em busca da sua genuína Palavra, não é possível ser dono de uma verdade pessoal ou de outra baseada em opiniões sem fundamento bíblico, porque a Palavra de Deus, não permite "novos inspiradores", a Palavra já tem seu Mestre e Senhor e por Si só já se explica.

Quando são apresentadas "interpretações pessoais" é o mesmo que dizer: A Palavra diz assim, mas "eu" digo assim. Jesus diz assim, mas "eu" entendo que é assim.

É incrível tamanha força desses achismos pessoais, embora indiretamente, fui impulsionado a insistir neste ponto. Hoje, há uma "onda" de que se deve abrir debate a tudo referente aos assuntos bíblicos, mas o que se nota são as opiniões, doutrinas, razões pessoais em todos os pontos. 

Por que isso?  Fragmentos da palavra, texto fora do contexto, quem menos fala é a Bíblia, a Palavra pura e genuína. O Mestre fica em um canto da sala sem poder participar e, às vezes, nem está na sala.

Os estudiosos estão cansados de saber que todo texto faz parte de um contexto, uma frase faz parte de um contexto, no nosso caso, um versículo faz parte de um capítulo, um capítulo faz parte de um livro, um livro faz parte da Bíblia. 

Toda a Palavra de Deus deve ser analisada dentro de seu contexto que quando ignoramos, somos conduzidos, a várias interpretações pessoais e equivocadas.
Sem dúvida é esse o motivo que me levou a debruçar na Palavra de Deus, sem pressa e sem opiniões alheias, em busca da real e genuína verdade.

Ninguém pode acrescentar interpretação pessoal, particular ou própria daquilo que já foi inspirado e registrado na Bíblia Sagrada.

A PALAVRA JÁ ESTÁ ESCRITA E ELA É PLENA.

A Palavra, por si mesma, FALA. Ninguém cria nada novo, muito menos em doutrina de fé que é conforme o Evangelho da Graça de Jesus Cristo. Lamentavelmente contemplamos o resultado de inúmeros conceitos e quando aquietamos diante das distorções da Palavra, das manifestações de doutrinas pessoais e enganosas, temos de confessar a nós mesmo que não há nada mais enganoso e prejudicial a nossa vida espiritual, senão usando a própria palavra de modo alterado, corrompido, adulterado de tal modo que somente com discernimento espiritual é possível captar, porque envolve espíritos enganadores e interesseiros.

ITimóteo 4:1 Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios.

Diante de tudo o que estiver exposto neste estudo, peço que absorva os fatos bíblicos, preservando confiantemente naquilo que consta na Palavra de Deus, jamais deixe de conferir todas as indicações bíblicas, acatando minhas considerações apenas como recursos para sua reflexão. Foram editadas tão somente para esse fim.
                                                                
Um detalhe importante para início deste estudo e bastante oportuno, é verificarmos que o fervor do início da Igreja em Atos dos Apóstolos não era por causa da "emoção do começo" como muitos ensinam. 

Ensinam assim porque já não acreditam mais como aqueles acreditaram. Aqueles assim procederam e viveram esta emoção porque na ocasião tiveram a Palavra ministrada limpa e sem mistura e, grande era a revelação que chegava aos seus corações e, por isso, a grande dedicação, desprendimento e amor para o trabalho do Senhor a ponto de entregarem suas próprias vidas pela causa cristã.

Tinham a Palavra simples e viva, pura e sem interferência. Entendiam que este mundo é o reino das trevas e jaz no maligno, procurando levá-los a olharem para trás ou para o lado, apontando para direções horizontais. 

O objetivo deles agora era tão somente olhar para cima, e se havia algo em que gloriar-se, somente na Graça alcançada em Jesus Cristo, permitindo-lhes que as visões fossem em sentido vertical e não mais para trás ou para o lado (terrenos), mas para o alto (celestial). Note o que a Palavra diz em Colossense 3.

Uma enxurrada de “doutrinas” misturada com conceitos humanos, tradições, interesses de poder e ganância pelo materialismo, vêm sendo derramada como chuvas sobre a amada Igreja do Senhor, esfriando a fé de uns e ensinando outros a colocarem a fé nas coisas matérias, terrenas e supérfluas deste mundo. 

Embora alguns estejam firmes na igreja, podemos perceber que os “poderes” dessas “chuvas” vêm molhando-os, comprometendo a Graça que encontramos somente na pessoa do Senhor Jesus Cristo. São “poderes” paralelos e parecidos, mas não são legítimos da Graça. Transformaram-na num fardo de enganos e não são poucos os que foram “molhados” como resultado dessa tempestade.

Vivemos tempos difíceis de compreensão. Muitas verdades pessoais. Fala-se tanto dos vizinhos que são cegos, mas dentro de casa cometem-se as mesmas coisas ou piores, mas de modo diferente. Muitas "falsas graças" usando o santo e incorruptível nome de Jesus Cristo.

Achei assustadora a observação que uma pessoa fez: “Estamos todos no mesmo barco, tanto a igreja católica romana, como a evangélica, uma não se atreve a declarar a verdade sobre a idolatria e a outra sobre o dízimo, ambas com medo de falirem.”

Já não me assustarei mais, se qualquer dia desses, alguns pastores começarem a pregar também a doutrina do purgatório e a pedir dinheiro aos membros de suas igrejas, a fim de retirar de lá os parentes falecidos.

Recebemos uma só fé. Aquela que é pela Palavra de Deus. Revelada pelo Espírito de Deus. A fé é um dom "de Deus". Uns podem dizer: “Quem é esse camarada para dizer, para ensinar, para pregar e expor algo que não é de interesse de ninguém?...”

Por isso, antes que surjam tais questionamentos, perguntei ao Senhor, o que fazer quando na verdade realmente nada sou? Ele sugeriu ao meu coração, que fizesse os questionadores olharem para João Batista, sem "credencial de homens", sem certificados, sem indicações e cartuchos humanos, sem anel de doutorado no dedo, mas, segundo a vontade de Deus, já que seu objetivo também era apontar para a Graça do Senhor.

O Espírito Santo discerne as fortalezas, as conhecidas respostas prontas que já estou saturado de escutar ou aquelas frases de efeito que, espiritualmente, geram efeito sobre os que estão debaixo do domínio, por causa do analfabetismo bíblico. Este que prevalece até o dia que o Senhor determinar a quebra dele, o que estou crendo, não vai demorar.

Consegue apenas convencer os que participam do mesmo espírito, andando paralelamente no mesmo trilho, aceitando e concordando como entendimento que nunca foi questionado, ou seja, foi ensinado assim e assim ficou.
Normalmente é isso, ainda não houve questionamento e nem arriscam a questionar do alimento que estão recebendo.

Peço, se você que lê é um dos que irá levantar fortalezas, antes disso, medite naquilo que você lerá, não tenha preguiça de investigar na Bíblia e depois, faça o que quiser.

O agravo só será aceito se provar o erro, diante da Palavra de Deus, não aceitarei achismo pessoais, minha tolerância esgotou devido às viradas de estômago que por diversas vezes senti ao ouvir argumentos infundidos nesses termos.

Sei que não cheguei até aqui, depois de tenebroso deserto e provações, para desistir ou tornar-me favorável, fazendo de conta que nada está acontecendo. Ai de mim se calar-me!

O preço da Verdade, repleta da Graça do Filho de Deus, foi pago pelo sangue de Cristo, é somente por crer na Verdade Dele que posso ser também, filho de Deus. Estou convicto de que somente a Sua Palavra é pura e verdadeira, somente esta tem poder para libertar, ninguém pode trazer novas "inspirações" a ela ou forçar o entendimento, para convencer que seu ensino é o verdadeiro.

Se você ama ao Senhor, certamente lê e zela pela sua Palavra. Se o Espírito de Deus habita em você, o engano deve ser revelado quando buscamos a Verdade e logo em seguida, rejeitado.

Havendo várias interpretações dando a entender que há "vários evangelhos” de Jesus Cristo, algo está errado. Jesus Cristo é a Palavra de Deus manifestada, pura e verdadeira, o que passar disso é invencionice, independente do poderio que houver por trás.

Quantas vezes você ouviu ou leu algo com a opinião de alguém e, depois, conferiu na Bíblia e orou ao Senhor sobre o assunto? Estou certo de que diante dessas vezes, algumas delas, deparastes com duas opções e não foram fáceis as decisões que teve de tomar diante do que consta na Palavra e o que consta no coração das pessoas importantes. 

Entendo muito bem o que é deparar-se com situações difíceis assim, eis aqui uma delas que você terá de enfrentar, talvez seja a mais difícil decisão até então.

Diante da Palavra da Bíblia que será exposto ou da doutrina que ensinaram a você, da qual creu até hoje, eis a dura questão. Não são poucos os que escolheram as doutrinas que até então aprenderam, mas a partir de agora ninguém poderá fazer por você, a escolha é sua.

Eu entendo muito bem que infelizmente não é fácil mudar um conceito construído durante anos. Muitas coisas boas aconteceram em decorrência desses anos, das quais algumas até hoje, você atribui à sua fidelidade na contribuição do dízimo. Neste ponto é só uma questão de observação.  

Olhe ao seu lado e notarás que muitas pessoas são abençoadas sem ter partilhado dessa contribuição devida, e outras, fiéis dizimistas passam necessidades financeiras e outras tantas. Na realidade, o que está acontecendo com o resultado das promessas tão ratificadas nos púlpitos? 

Alguma coisa está errada! Deus poderia estar ludibriando seus fiéis dizimistas, permitindo-lhes falhas nas suas promessas de Malaquias 3, de abrir as janelas do céu, derramando bênçãos tal, que dela advenha a maior abastança? Claro que não! DEUS É FIEL, O HOMEM MENTIROSO. 

Se percebermos que algo está errado, está nos credores interessados, como veremos. Tão somente neles!

Talvez você não se importe da maneira que usam a sua contribuição e nem esteja interessado em saber, desde que você esteja entregando a Deus aquilo que você suponha ser Dele. Como se estivesse entregando e lavando as mãos no que diz respeito aquilo que pensas não te pertencer. 

Alguns chegam até a se gabar que estão fazendo missões, porque assim foram enganados, já que por alguma razão não podem ir ao campo missionário e então, com os dez por cento de sua renda entregue a igreja, sentem-se participantes das almas que são resgatadas pelos poucos valentes missionários! 

Preciso informá-lo que nem esta obra e nem este galardão é transferível, mas sim substituível, quando um não vai, Deus manda outro no lugar, e sinto em dizê-lo, não são os dízimos que tem sustentados esses valentes, mas Graça de Deus através do Espírito Santo. Leia o que foi profetizado em Isaias 55, isto é, se tiver um restante de Fé, para crer.

Também acreditei neste erro por muitos anos, desde criança. De uma maneira indireta aprendi a não questionar este assunto, a ordem era entregar o que era de Deus e não questionar, não observar os detalhes das palavras e por assim dizer, não “discutir”. 

A interpretação desse delicado equívoco, não caberia a nós, mas ao “sistema”. Por muitos anos, até o ano passado (2010), não só ensinei como também entreguei meu dízimo acreditando ser uma ordenança de Deus à igreja, levando em consideração também que algumas vezes não pude entregar, pelas dificuldades que volta e meia insistia em me afrontar, mas estou certo que dificilmente abriria mão de ser um dizimista, já que, como muitos me conhecem, desde que nasci de novo, abandonei o apego ao dinheiro e às coisas materiais, graças a Deus!

Meu saudoso pai havia me ensinado por anos, não somente com palavras, no que diz respeito, mas com sua própria vida, seu próprio testemunho. Ó que saudade de meu pai! Quantas madrugadas ao chegar do serviço, deparava-me com ele de joelhos, com um lencinho chorando aos pés do Senhor. 

Ainda hoje ao pensar num homem íntegro e fiel, lá está: meu pai. Sou eternamente grato a Deus por ter tido um pai como ele. Se as bênçãos que Deus prometeu aos israelitas na época do profeta Malaquias fossem cumpridas no tempo da graça aos dizimistas fiéis, não resta dúvida, por causa do meu pai, seríamos os mais bastardos da face da terra e não nos faltaria mais nada. 

Ele foi um exemplo de servo fiel nos dízimos por várias décadas, até mesmo nos seus últimos tempos por aqui, enquanto hospitalizado, exigia que não nos esquecêssemos de entregar o dízimo de sua aposentadoria à igreja em que ele era membro, a qual pertenceu desde o dia em que se converteu até o dia em que Deus o levou.

Amenizo das minhas indignações aos meus queridos irmãos e pastores que ao fazerem parte “desses sistemas”, que aprenderam errados e optaram por não entrarem em detalhes, acreditando estar sendo obedientes a Deus, procurando ser íntegro na obra de Deus, que usam realmente em favor dos necessitados, sendo honesto e executam seu chamado, sem interesses pessoais, mas que, ao ler e consultar na Bíblia o que aqui está exposto, descobrir a verdade, venham refletir, analisar as referências bíblicas e por fim tomar uma decisão a respeito, pois oro para que o Espírito Santo venha iluminá-los dando sabedoria, coragem e ousadia, para juntos lutarmos em prol da genuína Palavra de Deus, independentes das conseqüências.

Se depois de um estudo sério na Bíblia, alguém ainda pregar que o dízimo é doutrina para a igreja, vou ser sincero, não poderei considerá-lo um legítimo pregador, mas um enganador! 

E até me atrevo a convidá-lo para uma conversa amigável, mas muito séria sobre esse assunto, com mentes e Bíblias abertas: ele de lá e eu de cá, cara a cara. Proponho-me a lhe mostrar definitivamente que o dízimo, deveria ter ficado, onde foi colocado (na lei) e que jamais deveríamos adotá-lo.

Meu objetivo é que venhamos aprender juntos, investigar a verdade, fazendo um estudo sério e criterioso sobre esse assunto, ilustrando-o com fatos reais e atuais.

Descobrindo a verdade, você se libertará do engano e da opressão financeira religiosa. E com a consciência tranqüila, sem medos e sem sustos, saberá como se portar diante dessa doutrina e dos doutrinadores. 

E se você é doutrinador, tendo temor de Deus, conhecendo bem essa verdade, deixará de impor essa doutrina equivocada, opressora e ameaçadora ao rebanho.

Fica também esclarecido que NÃO estou me opondo a Igreja do Senhor, eu não sou louco, mas ao sistema que controlam e manipulam as verdades bíblicas para seu próprio interesse, sistema esse que se diz igreja e que embora esteja dentro de um ambiente que também se diz igreja, não tem nada de IGREJA DO SENHOR.

Sei que em alguns momentos, posso parecer irreverente no trato desse assunto, mas não é nada disso. São apenas recursos que eu uso para descontrair e aliviar um pouco a dor que o coração sente, ao ver tanta coisa e por tanto tempo, imposto a esse povo santo, Igreja amada, que foram livres pela Liberdade da Graça, submetendo-os de novo ao jugo de escravidão. 

Reflita nas palavras de Paulo em Gálatas 5, se estiver com mais tempo, leia a epístola completa, que é rica em esclarecimento sobre isso.

E aqui está um estudo feito com muito afinco. Não tive e estou certo de que nunca terei a intenção de buscar ser o dono da verdade, como pode perceber. 

Peço-lhe, inclusive, se houver falhas, então, que ao lê-lo, revele-me (pois descobri em tempo que não sou infalível!), embora tenha procurado ser criterioso e especialmente usado de clareza nas minhas explanações. 

E por causa disso, peço-lhe mais uma coisa: Quando a explanação de um texto não estiver muito clara, bem inteligível, leia-a novamente até que ela se torne clara e compreensível. É assim que hoje eu costumo fazer, quando estou diante de um texto pouco claro ou de difícil compreensão. Desde já, obrigado pela sua tolerância e paciência.

Antes de começar este estudo, (que não começa logo!) quero também deixar bem claro que não tenho nada contra quem queira dar o dízimo à sua “igreja” ou ao pastor. Afinal, o dinheiro é seu, você o ganhou com o suor do rosto, portanto você faz dele o que bem lhe aprouver!

Independente de qualquer coisa, continuarei amando-os em Cristo Jesus. Também não tenho a intenção de ofender aqueles que insistirem em prevalecer nos seus próprios dilemas e muito menos de criar polêmica com este trabalho, embora esteja consciente de que vou desagradar a muitos.

Não tenho nada contras as ofertas arrecadadas de uma maneira digna, para cobrir as despesas da igreja, sou pastor e reconheço esta necessidade que, bom seria se não tivesse. Sei também que quando é pedida e aplicada da maneira correta e transparente não faltarão irmãos para ofertar.

Também nada contra aqueles que recebem seus salários destas e creio que devem viver de uma maneira digna, dedicando seu tempo integral em pastorear seus rebanhos cuidando das necessidades dos mesmos e também nada contra a prosperidade digna de cada um, desde que não use da palavra de Deus para este fim, envergonhando o Evangelho de Cristo.

O assunto aqui é sobre o dízimo, que como veremos, é uma manipulação da palavra, fragmento da lei que foi abolida por Cristo, se a ela aceitamos, estaremos buscando justificativa nesta lei e conseqüentemente estaremos negligenciando o sacrifício de Cristo por nós na Cruz.  
“...se a justiça provem da lei, segue-se que Cristo morreu em vão" (Gálatas 2.21).

Definitivamente este é o motivo deste estudo, ficando aqui registrado também minha indignação com esses comércios desnecessários e vergonhosos com a palavra de Deus.

Nem tenho a presunção de ser o dono da verdade e de ser o “sabe tudo”, como já disse. Tanto que se você encontrar alguma coisa nesse estudo que não esteja bem fundamentada nos fatos e na Bíblia, repito, me alerte, por favor. 

Muitos argumentos aqui exposto, aprendi com pessoas humildes, sinceras, que também foram em busca da verdade na Bíblia e que como eu, sabem que tem muito ainda a aprenderem. Sou um eterno aprendiz, constate-me por e-mail ou através do deste blog.

Durante minhas pesquisas, vim a perceber que muitos ensinos equivocados sobre o dízimo, sem exceções, devem-se à tradição ou ao costume e não se tem a preocupação com aquilo que está registrado na Palavra de Deus. 

Veja como funciona: Eu ouvi e aprendi assim, como sendo a verdade; e ensinei assim, como sendo a verdade, e assim vai aprendendo e ensinando, sem a preocupação de examinar cuidadosamente sobre o assunto na Palavra de Deus.
Pobre de nós...  Vai ter com a formiga, ó preguiçoso!

Sugeriram-me rever meus conceitos no que diz respeito a esse estudo, alegando que não deveria jamais mudar aquilo que aprendi durante minha caminhada no evangelho, daquilo que me foi “revelado” até então. Insinuando-me que mudar-me com relação à tradição, seria negar a fé e que estaria errado nesta minha nova concepção.

Pedi que me mostrasse na Palavra onde ocorria o erro para que pudesse humildemente revê-los, e imediatamente reconhecê-lo. Não foi possível.

O que seria se todos nós pensássemos assim? Nunca seríamos convertidos. E quanto aos idólatras, feiticeiros e macumbeiros, que hoje são pessoas transformadas, onde estariam se não pudessem mudar os conceitos que até então aprenderam? 

Esquecem que os apóstolos e vários discípulos religiosos, mudaram também os seus conceitos ao conhecer a verdade que está em Cristo Jesus e se não fosse a coragem e a ousadia de Martinho Lutero em mudar seus conceitos na sua época, não existiriam igrejas evangélicas protestante, das quais pertencemos hoje.

Hoje sou grato a Deus por todas as mudanças, que tem levados pecadores a serem regenerados na Graça, e peço a Ele, que me dê forças e ousadia também, para continuar mudando sempre que minha concepção estiver equivocada. Sempre que de alguma maneira estiver me afastando dos fundamentos bíblicos.

Quanto à questão de rever meus conceitos, foi exatamente o que fiz, após esse minucioso estudo sobre o que consta na Palavra de Deus. Tenho a Bíblia como regra de fé e conduta, qualquer ensinamento que houver com base na sua integridade, fará mudar-me, com certeza.

Se a Bíblia diz que Jonas foi engolido por um grande peixe, não tenho conhecimento suficiente para imaginar este episódio, mas acredito nela, se ela dissesse que Jonas havia engolido uma baleia, seria mais difícil imaginar ainda, mas não resta dúvida que acreditaria da mesma maneira, tão somente porque ela é a Palavra de Deus.

E quanto a revelação, pra mim, todas elas precisam estar em harmonia com aquilo que está registrado na Palavra de Deus, caso contrário, é reprovado. “...mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. (Gálatas 1:8)


Como eu seria grato, se há alguns anos atrás alguém me disponibilizasse de um estudo como esse!

FAÇA BOM APROVEITO!


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