Tudo sobre o dízimo

Dízimo

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DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

  • No Evangelho de Cristo, não há ordenança para se tomar o  dízimo ou para se cumprir qualquer outro rito da lei. Jesus  nos deu um Novo Mandamento, mandou pregar o seu  Evangelho, ordenou amar a Deus acima de todas as coisas e  ao próximo como a si mesmo, isto é, com caridade, e não       estipulou percentual ou limite. 


Em Mateus 10.42 o Senhor mandou dar pelo menos um copo de água fria. Para o mancebo rico Ele mandou vender tudo e dar aos pobres (Mateus 19.21); e quando Zaqueu lhe disse que daria até a metade de seus bens aos pobres, Ele não confirmou a necessidade desse procedimento (Lucas 19.8, 9), disse apenas: Zaqueu, hoje veio salvação a esta casa.

Muitos saem em defesa do dízimo afirmando: Mas o Dízimo é bíblico (Número 18.21 a 26). Certamente, como também é bíblico: A circuncisão (Gênesis 17.23 a 27), o sacrifício de animais em holocausto (Levíticos Capítulos do 1 até 6.8-13), a santificação do sábado (Levíticos 23.3), o apedrejar adúlteros (Levíticos 20.10 e Deuteronômio 22.22), etc. 

É bíblico, mas pela ordenança da lei que Moisés introduziu ao povo.Então porque hoje não cumprem a lei na sua totalidade, ao invés de optarem exclusivamente pelo dízimo? Querem o dízimo porque é a garantia de renda líquida e certa todos os meses nos cofres das igrejas.

O que também é bíblico, e o homem ainda não se conscientizou, é uma grande divisão existente na Palavra, separando a Velha Aliança do Novo Mandamento do Senhor Jesus; o qual testifica a doutrina para salvação (I Coríntios 15.1, 2). 

Porém hoje, qualquer esforço para voltar a lei de Moisés que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício do cordeiro de Deus e reconstruir o muro por Ele derrubado (Efésios 2.13 a 15).

Apocalipse 5.9: Porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de todas as tribos, e línguas, e povos, e nações.

Portanto irmãos, o preço pela nossa salvação, o Senhor Jesus Cristo já pagou o mais alto preço, com o seu sangue inocente na Cruz. 

O Senhor ainda alerta: Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos de homens (I Coríntios 7.23).

O dízimo hoje é remanescente por razões óbvias: Primeiramente, pela contribuição dos que arcam com essa pesada carga tributária.

Outra presunção vem por parte dos que são beneficiados pelos dízimos, esses incorrem no erro pela ausência de entendimento espiritual da palavra de Deus não diferenciando a lei de Moisés feita de ordenanças simbólicas e rituais, com a Graça e a verdade do Senhor Jesus Cristo, ou mesmo consciente da abolição dessa prática, assumem o risco dolosamente na desobediência à palavra do Senhor.

Porem, seja por uma ou por outra razão, o homem querendo ou não, aceitando ou não, o dízimo, como toda a lei cerimonial do Antigo Testamento, foi por Cristo abolida pela aspersão do seu sangue na cruz do Calvário: (Lucas 16.16, Romanos 10.4, Efésios 2.15, II Coríntios 3.14, Hebreus 7.12,18, 19).

Gálatas 5.14: Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amaras ao teu próximo com a ti mesmoEstamos na Dispensação da Graça, o preço foi pago na cruz, Cristo já morreu por nós. 

A Graça é completa, está repleta de bênçãos e orientações em tudo que necessitamos e precisamos para sermos salvos. 

Especializem-se nas cartas de Paulo e de outros apóstolos, usem as doutrinas do VT apenas para comparação com o NT, e os profetas antigos, apenas para conhecer as profecias e aguardar o cumprimento daquilo que ainda não se cumpriu.

No Evangelho de Marcos 16. 15, 16, disse Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado.

Observem que o Senhor Jesus mandou pregar o Evangelho, para que crendo, recebamos a salvação (I Coríntios 15.1, 2). Esse foi o propósito do Senhor ao oferecer o seu sangue em sacrifício vivo. 

E onde está a ordenança para o dízimo , senão no Antigo Testamento? 

Porque então o homem persiste em pregar e manter as ordenanças da lei, as quais foram por Cristo, abolidas? 

Pregar a velha aliança é exumar uma lei sucumbida e mutilar o Evangelho de Cristo, sobrecarregando as ovelhas do pesado fardo que Cristo levou sobre si. 

Será possível admitir que Pedro não tivesse fé, nem levasse uma vida correta e bem sucedida, quando disse àquele mendigo: “Não tenho prata nem ouro...” (Atos 3:6)? 

Será que Maria não tinha uma vida correta? Pois ela teve de levar uma oferta de pobre para ser purificada (Lucas 2:22-24; Levítico 12:6-8). 

Francamente, acho que se a maioria dos cristãos atuais tivesse de viver, durante um ano, conforme a igreja primitiva viveu ou como viveram os apóstolos, iria se afastar das coisas supérfluas.

No Evangelho de Cristo Ele nos ensina fazer caridade, nos ensina a orar, a jejuar (Mateus 6.1 a 18), e uma infinidade de outros ensinamentos, porém nas duas únicas vezes que Ele referiu-se aos dízimos, foi com censura. 

Vejamos: Mateus 23.23: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.

Alguém poderá considerar que Jesus ordenou que se dizimássemos, porque Ele disse: Deveis fazer estas coisas. Vamos buscar o entendimento espiritual na palavra do Mestre:Jesus era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4).

Portanto, viveu Jesus na tutela da lei de Moisés, reconhecendo-a, e disse dessa forma, pela responsabilidade de cumprir a lei. 

Vejamos: Mateus 5.17,18: Disse Jesus: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.Em Mateus 5.20 disse Jesus à multidão e aos seus discípulos: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus. Somente na GRAÇA encontramos este recurso.

Porém, quando Cristo rendeu o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo, então passamos a viver pela graça do Senhor Jesus, encerrando-se ali, toda ordenança da lei de Moisés, sendo introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da Graça, pelo qual somos salvos crendo na pessoa do Senhor Jesus Cristo.

O que precisamos entender de uma vez por todas, é que Cristo na Graça, não veio ensinar-nos a viverem bem a Velha Aliança, Ele disse: 
Um novo mandamento vos dou (João 13.34) e, o apóstolo Paulo esclareceu-nos que se a justiça provem da lei, segue-se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21). 

Isso aqui é muito sério! 
Foi uma dos motivos mais forte que me levou a estudar sobre o assunto. Se estivermos buscando recursos baseados em fragmentos da lei (dízimo), não estaremos excedendo, mas sendo inferior aos escribas e fariseus, que faziam mais do que isso, e o que é pior, estaremos negligenciando o sacrifício do Senhor Jesus Cristo, conforme está explicito em Gálatas 2.21. 

PENSE SERIAMENTE NISSO! 

COMO SEREMOS SALVOS DESCONSIDERANDO A MORTE DE CRISTO?

Conhece outro caminho?

Observem que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Senhor sempre os tratava por hipócritas, falsos) que cumprissem a lei de Moisés, lei que ordenava o dízimo. 

Nós, porém, para herdarmos o reino dos céus, não podemos de forma alguma voltar no ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, com hipocrisia, mas precisamos exceder essa lei, a qual foi por Cristo, abolida. 

O amor, que encontramos na Graça do Senhor Jesus, excede a lei de Moisés e todo entendimento humano. 

Um novo mandamento vos douque vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.(João 13: 34,35).

Note também que NÃO era em dinheiro ou lucro pela venda das ervas (Mateus 23:23; Lucas 11:42). 

Certamente havia um comércio de ervas e condimentos (João 12:5 e Marcos 14:3-5); contudo os dízimos mencionados por Jesus eram claramente dados em ervas e não destas procedentes. 

Nesse caso, devemos dizer aos cristãos de hoje que eles devem dizimar com ervas? 

Ou será que devemos dar um pulo totalmente antibíblico das ervas para os dez por cento da renda em dinheiro? 

Cristo também ordenou que alguns realizassem a purificação cerimonial, lavagem dos pés e celebração dos dias santos e das festas judaicas. 

Então, porque não se exigem mais essas coisas dos cristãos, hoje em dia? 

A segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se ao dízimo, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9 a 14) e outra vez censurou os dizimistas. 

Tomou como exemplo um homem religioso, que jejuava duas vezes por semana e dizia ser dizimista fiel, porém, exaltava a si mesmo e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do Senhor. 

Isso acontece hoje exatamente da mesma forma, muitos ainda exaltam-se dizendo: “Eu sou dizimista fiel”, mas nesta narrativa alegórica, o Senhor Jesus Cristo exemplificou que no Evangelho não há galardão para os dizimistas fieis, ao contrário, Jesus sempre os censurou.

Que lei se aplica hoje?

Não vivemos sob a lei de Moisés, Jesus aboliu essa lei por sua morte (Efésios 2:14-15). 

Estamos mortos para essa lei para que possamos estar vivos para Cristo (Romanos 7:4-7). 

A lei gravada nas pedras, no Monte Sinai, extinguiu-se e a nova aliança permanece (2 Coríntios 3:6-11). 

A lei funcionou como um tutor para trazer o povo a Cristo, mas não estamos mais sob esse tutor (Gálatas 3:22-25).

 Aqueles que desejam estar sob a lei estão abandonando a liberdade em Cristo e retornando à escravidão (Gálatas 4:21-31). 

As pessoas que voltam a essa lei estão decaindo da graça e se separando de Cristo (Gálatas 5:1-6).

Mas o Novo Testamento não promete luxo, conforto e riquezas. Jesus sofreu nesta vida, foi perseguido, afligido, condenado e morto, assim seus seguidores sofrerão (Marcos 10:29-30; 

Ele nos animou dizendo: tendes bom ânimo, eu venci o mundo. 

A preocupação com a prosperidade material nos distrai da meta celestial e nos arrasta à idolatria da cobiça e ganância (Colossenses 3:1-5). 

Tais motivos tem trazidos apenas escândalos e não têm nenhum lugar entre os cidadãos do reino de Deus.

Deus oferece uma coisa muito melhor aos seus seguidores: um prêmio eterno no céu. Paulo nos desafia a mirar essa meta: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as cousas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus." 

Pensai nas cousas lá do alto, mas não nas que são da terra” (Colossenses 3:1-2).

Irmãos em Cristo, pelo amor de Deus, não misturem alhos com bugalhos; judaísmo com cristianismo; a lei com a graça! Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a Graça por meio de Jesus Cristo (João 1). 

Não tentem misturar uma coisa com outra. Releiam o Novo Testamento que é a Nova Aliança em Cristo, ...escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações. (II Coríntios 3)

Na pedra estava a letra que mata; no coração, o Espírito que vivifica. Na pedra estava o ministério da condenação; no Espírito, o ministério da justiça. 

A glória do ministério da pedra era passageira, mas a glória do ministério do Espírito é permanente.


A ABOLIÇÃO DOS DÍZIMOS

Hebreus 7.5: E os que dentre os filhos de Levi receberam o sacerdócio tem ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.

Observe, a palavra afirma que Moisés deu uma lei ao seu povo, a qual é direcionada aos filhos de Levi, especificamente aos que receberam sacerdócio para trabalhar nas tendas das congregações, os quais têm ordem segundo a lei de receber os dízimos dos seus irmãos. 

Agora note o relato do versículo 11:Hebreus 7.11: De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-se a Jesus Cristo) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? (menção a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).

Hebreus 7.12: Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei.Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra do Senhor assegura que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei 
(Hebreus 7.5), Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo recebeu a lei 
(Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também, mudança na lei 
(Hebreus 7.12), porque se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (pelo qual o povo recebeu a lei), qual a necessidade do Senhor enviar outro Sacerdote? 

A palavra não deixa sombra de dúvida que não só o dízimo, mas toda a lei de Moisés foi por Cristo abolida. 

Mudou o Sacerdócio, necessariamente se faz mudança na Lei.

Se hoje, usarmos essa lei que fora direcionada especificamente aos filhos de Levi, aos que receberam o sacerdócio do Senhor Deus e aplicada ao povo, ela torna-se ilegítima, porque os “pastores” de hoje não são sacerdotes levitas, e Jesus afirmou que a lei e os profetas duraram até João (Lucas 16.16), e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz mudança na lei (Hebreus 7.12).

Portanto, apenas esses três versículos (5,11,12) do capítulo 7 da carta aos Hebreus, seria suficiente para entendermos a abolição de toda lei, e não falarmos mais em obras mortas como dízimo na era da Graça do Senhor Jesus. 

AQUI TOMAM DÍZIMOS HOMENS QUE MORREM

A nossa maior preocupação em relação aos pregadores que tomam o dízimo dos fieis, vem incidir sobre o versículo 8 do Capítulo 7 da Carta aos Hebreus, observem o porquê: 

Hebreus 7.8: Aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.

Toda cautela no que diz a palavra: Aqui tomam dízimos homens que morrem, ali aquele que se testifica que vive (alusão ao Rei Melquisedeque).

No Evangelho de Mateus 22.32, disse Jesus que Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. 

O Senhor Jesus Cristo afirma que Deus, é Deus dos vivos e não é Deus dos mortos, e a palavra diz que aqui tomam dízimo homens que morrem, no que está legitimado no Evangelho de João 11.26, onde disse Jesus: Todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. 

Essa afirmativa do Senhor é mais uma evidência que nos faz entender que, os que tomam o dízimo não creem em Jesus, porque a palavra está dizendo que morrem os que assim procedem, tomando o dízimo do povo, voltam a viver as ordenanças da lei de Moisés que fora por Cristo abolida.

Diante da Palavra de Deus, até onde recebemos entendimento, dar e receber dízimo é obra morta, ou seja, obra da justiça da Lei do Velho Testamento. Crer e viver por essa prática é estar sem a graça de Deus, pois assim explica a Bíblia. 

Estar sem a graça de Deus, é estar morto.Certamente que, sem Cristo e, cumprindo e se justificando pela lei, qualquer homem ainda não tem a vida eterna, tanto o que dá e, também, o que recebe o dízimo. 

Pois a palavra afirma que nenhuma alma será justificada diante d’Ele pelas obras da lei (Romanos 3.20,28 – Gálatas 2.16).

Observamos também que negociantes, tais como carpinteiros (Jesus), pescadores (Pedro) e fabricantes de tendas (Paulo) não eram qualificados como pagadores de dízimos, visto como sua renda provinha da habilidade manual, em vez da prosperidade pela bênção pessoal de Deus sobre o que provinha de Sua Terra Santa.

Qual outro princípio usado pelos atuais pregadores do dízimo? 

Alguns afirmam que as leis morais ainda são válidas, enquanto os estatutos e condenações terminaram no Calvário. Entretanto, o ato de dizimar era um estatuto cerimonial de adoração e todos os outros de Levítico foram abolidos. 

Por que, então, só o dízimo permaneceu intocável?

Outros dizem que Deus repetiu em termos de graça aquilo que Ele desejava que a Igreja soubesse após o Calvário. 

Então, mais uma vez o dízimo não foi repetido. Deus disse a Israel no Pacto Antigo que dizimasse para sustentar o sacerdócio levítico e diz, na dispensação da Graça que o sacerdócio levítico foi substituído pelo sacerdócio de cada crente (Hebreus 7:5,12,18,19; 4:16; 1 Pedro 2:9 e Apocalipse 5:10).

O sistema comprovou ser ineficiente, pois o dízimo era a base financeira do antigo sistema sacrifical já extinto, permitindo que este funcionasse aos levitas e sacerdotes. 

Quando tal sistema foi abolido, o seu aparelho de sustentação também o foi. Agora já não é necessário que haja dízimos para sustentar os sacerdotes, para ouvir confissões e fazer sacrifícios... 

Por isso o autor de Hebreus diz, claramente, em 7:12; que “mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei”.



Dizimista Fiel

O que é ser um dizimista fiel? Em que consiste isso?Há empresas comerciais que fazem promoções dos seus produtos, vendidos para serem pagos em prestações mensais, prometendo um brinde para o comprador que cumprir com suas obrigações efetuando o pagamento no prazo estabelecido de cada prestação. 

Outras prometem que se o cliente efetuar o pagamento no prazo, concorrerá ao um sorteio. Ela se empenha para fazer clientes fiéis. 

Podemos entender, então, que cliente fiel é o que paga em dia suas prestações.

E o dizimista fiel, o que ele deve fazer para merecer esse título?

Ora, vimos que Deus estabeleceu todos os deveres de um dizimista. 

Parece-me lógico concluir que dizimista fiel é aquele que cumpre todas as condições estabelecidas por Deus, como acabamos de ver acima. “Obedeçam a todas as leis que eu estou dando a vocês, sem acrescentar nem tirar nada.” (Deuteronômio 12:32)  NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

Deus não tem memória curta, mas o homem muitas vezes precisa de lembretes, para não se esquecer dos mandamentos de Deus. Tanto que Deus ordenou aos hebreus, que usassem franjas ou borlas nos cantos das suas vestes, amarradas com fita azul, para que, vos lembreis de todos os mandamentos do Senhor, e os cumprais; e não seguireis os desejos do vosso coração, nem o dos vossos olhos, após os quais andais adulterando (Números 15, Deuteronômio 22).

Alguma vez você foi instruído a usar franjas ou borlas nos cantos das vestes, amarrada com fita azul para se lembrar dos mandamentos de Deus?  

Deus mandou usar franjas ou borlas na roupa, para o homem se lembrar dos mandamentos dele, mas o pregador não usa! 

Nem as promoções que são feitas em certas igrejas, de chamar os dizimistas fiéis ao púlpito para receberem honrarias e uma oração especial; nem um certificado que lhe seja concedido, pode substituir o que Deus determinou que fosse feito.

O que Ele mandou a respeito do dízimo está expresso com clareza e muito bem detalhado nos textos bíblicos já citados. Não consta que ele tenha delegado poderes para alguém modificar suas instruções, reescrever a Bíblia e estabelecer novas regras. 

Os fariseus e os escribas é que costumavam modificar os preceitos de Deus, substituindo-os pelas suas tradições. E por causa disso, foram severamente repreendidos pelo Senhor Jesus (Mateus 15, Marcos 7).

Está escrito, e as regras do dízimo eram claras. Cabia aos israelitas observá-las, como lhes fora determinado.O dizimista bíblico era para um judeu (ou israelita) que recebera uma herança na terra de Canaã. 

E dessa terra, tinha de separar todas as dízimas, tanto do grão do campo, como do fruto das árvores, do gado e do rebanho. 

Tinha de levar o dízimo ao lugar determinado por Deus e lá comer esse dízimo estando puro. No terceiro ano, tinha de distribuí-lo com o levita, o estrangeiro, o órfão e a viúva. 

Ao fazer essa entrega, tinha de recitar uma oração específica. Não podia dar do dízimo para a casa de nenhum morto, e nem dele comer estando impuro. 

E isso em nada se parece com o dízimo ensinado nas igrejas hoje. Qualquer outra prática diferente dessas estabelecidas por Deus é criação ou pura invencionice do homem. 

A lagartixa se parece muito com um filhote de jacaré, mas nunca chegará a tal. Lagartixa é lagartixa, jacaré é jacaré.

Aqueles também que aprenderam que o dízimo são as primícias, enganaram você, pois às primícias eram totalmente separadas dos dízimos. 

Enquanto as primícias e os primogênitos iam diretamente para as mãos dos sacerdotes (Números 18:12, 13, 17, 18), os dízimos iam diretamente para os levitas nas cidades levíticas (Números 18:21-24 e Neemias 10:37)...

Você sabe de onde provinham os recursos para o sustento de Jesus e seus doze apóstolos? Há pouca informação sobre isso. 

Sabemos, porém, que ele e os apóstolos não tinham mais tempo para trabalhar e prover o seu sustento. Eles haviam deixado suas atividades profissionais e andavam de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, e se ocupavam em atender muitas pessoas. 

Às vezes, não tinham tempo nem para comer (Marcos 6). O Senhor Jesus já não podia cuidar da carpintaria. Pedro, André, Tiago e João abandonaram a pesca (Mateus 4). Mateus deixara a coletoria (Mateus 9).

Pois bem, quem nos dá notícia de como foram sustentados é Lucas 8. Algumas mulheres, que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades, também os seguiam e davam-lhes assistência com os seus bens. 

Dentre elas, Maria Madalena; Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes; Suzana e muitas outras que ficaram no anonimato. 

Certamente era o sentimento de gratidão que as movia a fazer isso, e não Malaquias! Elas foram abençoadas: receberam a libertação e a cura, e agora retribuíam com os seus bens.

Hoje não precisamos mais de levitas. Estão dispensados. O seu ofício cessou. O véu do templo se rasgou de alto a baixo (Mateus 27), e cada crente pode chegar agora com confiança junto ao trono da graça, a fim de receber misericórdia e achar graça para socorro em ocasião oportuna (Hebreus 4), pois somos raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus... , como nos assegura o apóstolo Pedro (I Pedro 2).

Ora, se o dízimo era para ser entregue aos levitas, e a Igreja não tem levitas, não há nem mais os sacerdotes a quem os levitas entregavam o dízimo dos dízimos que lhes tocariam. Qualquer outra explicação que se dê a isso é balela, arranjo, invencionice. 

Não tem fundamento bíblico, e, portanto, não tem valor!


O Gazofilácio

Sabe o que era? 
Era uma caixa de madeira com um buraco na tampa, posta à mão direita de quem entrava na casa do Senhor, onde se lançavam ofertas em dinheiro. 

Não foi ordenada por Moisés. É uma invenção do rei Joás com o sacerdote Joiada (II Reis 12, II Crônicas 24). No tempo do Senhor Jesus, havia uma à entrada do templo também (Lucas 21, João 8).

Pois bem, resolvi dar uma espiadinha, andei bisbilhotando e dei uma olhadinha no que havia nessa caixa, nos dias do rei Joás. 

Não encontrei nenhum envelopezinho de dízimo com a descrição de Malaquias 3.Também, pudera! Não seria possível pôr nela o cereal, nem o vinho, nem o azeite. Muito menos gado!Dê uma espiadinha você também, conferindo as referências acima.

Percebeu como uma leitura feita com atenção traz luz e conhecimento? Até onde nada se fala sobre o dízimo, você pode aprender a verdade sobre ele. 

Na relação das ofertas, que seriam lançadas no gazofilácio, não consta o dízimo, apenas a taxa pessoal ou imposto, o resgate de pessoas (Êxodo 30) e de primogênitos de animais imundos, a quinta parte (20%) dada em resgate de alguma coisa (Levítico 27), e ofertas voluntárias, que hoje, constaria no topo da lista com certeza.

Na primeira carta a Timóteo 6.3-6, a palavra do Senhor diz: Se alguém ensina outra doutrina, que não seja em conformidade com as sãs palavras do nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo e nada sabe, mas são homens corruptos de entendimento, e que não conhecem a verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho, aparte-te dos tais, mas grande ganho é a piedade com contentamento.